quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Terremoto do Haiti





No dia 12 de janeiro de 2010, terça-feira, por volta das 19 horas e 50 minutos, o Haiti sofreu um terremoto de 7,0 na escala Richter. Houve temores de incidência de um tsunami na região do Caribe, que poderia atingir a República Dominicana, Cuba e Bahamas, mas logo foram negados.
Durante o terremoto além das casas, o Palácio Nacional, sede dos ministérios das Finanças, Trabalho, Comunicação e Cultura, o Palácio da Justiça e a Escola Normal Superior foram derrubadas pelos tremores.
A primeira agência de notícias a informar o ocorrido foi a TV Haitipal, situada na capital do país, Porto Príncipe, principal região atingida. Outras edificações como o do Parlamento e a Catedral de Porto Príncipe também desabaram.
O tremor ocorreu às 19 horas e 53 minutos (horário de Brasília) e às 21 horas e 53 minutos (horário de Porto Príncipe). O epicentro situou-se a 14 quilômetros da região de Carrefour, a 27 quilômetros de Petionville, na região sudeste do país.
Além das perdas materiais e institucionais, muitos haitianos morreram, e outros conseguiram sobreviver mesmo estando soterrados há mais de quinze dias sob os escombros. Além da missão de paz da ONU, liderada pelo exército brasileiro, várias nações do mundo enviaram ajuda humanitária do exército e profissionais de resgate para ajudar o país.
Nos primeiros dias após o terremoto, vários feridos aguardavam desesperados o atendimento médico no meio das ruas de Porto Príncipe. O grande problema foi o acúmulo de cadáveres jogados pela cidade, causando mau cheiro e riscos de contaminação.
As instalações e sistemas de comunicação da sede da Missão de Estabilização das Nações Unidas em Porto Príncipe sofreram danos estruturais, vários funcionários e voluntários da Missão de Paz faleceram vítimas do terremoto, entre eles a médica brasileira Zilda Arns e mais de quinze militares brasileiros.

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