quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Governo de Hugo Chávez


Hugo Chávez Frias é o presidente da Venezuela desde 1998. Ingressou jovem à Academia Militar, e resolveu prosseguir com esta ocupação, atingindo o posto de Tenente Coronel. Chávez foi casado por duas vezes, teve quatro filhos, e viveu uma relação extraconjugal duradoura com uma jornalista, enquanto ainda era casado com a primeira esposa.

Em 1992, Chávez foi o protagonista de um golpe de estado contra o presidente da época, Carlos André Pérez. Embora fracassada, a medida serviu para catapultar Chávez ao cenário político nacional. Depois de amargar por dois anos na prisão, ele decide abandonar a carreira militar e seguir para a política. Fundou em 1997 um partido, o MVR, e foi eleito em 1998 com 56% dos votos. O mandato original foi assumido em 1999, e era suposto que duraria os tradicionais cinco anos. Em julho de 2000, após uma reforma na constituição, foram realizadas novas eleições, elegendo Chávez novamente, com 59% dos votos.
Ainda nesse ano, foi aprovada uma medida que permitia ao presidente efetivar decretos sem a participação da assembléia, medida esta amplamente criticada pela população e mídia, já que concedia poderes extraordinários a um único governante.
Em 2001, teve início uma série de greves, cuja mais significativa foi a da CVT, que contestavam as atitudes do governante.
Chávez foi oficialmente reeleito em 2006, e pode governar novamente por 18 meses utilizando a Lei Habilitante, que lhe permitia formular e efetivar leis por julgamento próprio.
O governo Chavista sempre foi alvo de críticas, principalmente pela adoção de medidas ditatoriais, como o fechamento de veículos de mídia contrários, apesar do fato de ser poder ter sido concedido através de voto popular. Chávez denomina seu governo de “Socialismo do século XXI”.

Apesar de todas as críticas e polêmicas, a situação econômica na Venezuela melhorou sensivelmente. Entre 2004 e 2007, o PIB cresceu 18%, a inflação caiu e o número de Venezuelanos abaixo da linha de pobreza foi reduzido em 50%. Como as medidas de governo eram centralizadas na parcela pobre da população, o país enfrentou uma séria crise em 2009.

Mesmo com a oposição maciça de Chávez aos Estados Unidos (saiba mais no próximo post!) o país é, (depois de alguns paraísos fiscais) o maior comprador de petróleo da Venezuela, sua maior riqueza provem dessa exportação.

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